O grupo de alunos da Escola Secundária de Albergaria-a-Velha, do 12ºA, participantes no Concurso " Cidades Criativas " pretende realizar como projecto final, o " Festival do Biscoito " e um espectáculo cultural. A razão deste festival a Cultura da nossa Vila, promovendo o doce regional de tradição pascal: as raivas, os turcos e os bolos de gema.
Metas:
Objectivos:
O grupo de trabalho irá encontrar-se daqui a pouco com o Doutor Delfim a fim de acertar promenores acerca da palestra que o grupo pretende organizar, com o intuito de conhecer Albergaria aos olhos de um historiador.
1. Quais eram as suas expectativas quando assumiu o cargo de Vereador da Cultura?
“ Eram e continuam a ser grandes, aumentar a cultura e dinamizá-la. Ajudar o concelho a ter espaços, como a Biblioteca Municipal e a requalificação do Cineteatro Alba. Somos um concelho rico em várias áreas, mas é necessário criar um espírito de trabalho e é necessário demonstrar isso, a partilha existente, o exemplo do Albergaria ConVida. É importante definir a forma como a Câmara se deve relacionar com as diferentes colectividades.”
2. Quais as grandes linhas de aposta para a cultura deste concelho?
“ A concretização e o reforço e a dinâmica como o inicio, ter e fazer, não só ter. Por exemplo: Temos o exemplo dos grupos de teatro que estão a trabalhar e este ano viu-se mais aderência, estão em constante evolução, existem neste momento 3 companhias de teatro. É necessário dar visibilidade aos acontecimentos para que eles cresçam. “
3. Quais as prioridades que têm privilegiado na cultura e porquê?
“O Cine-Teatro Alba e a Biblioteca são as prioridades. O Cine-teatro porque é o nosso principal centro de cultura, sendo ele que nos dá uma maior dinâmica cultural, visibilidade. A biblioteca está relacionada com a escola, com a formação das pessoas”
4. Fale-nos do projecto lançado em 2006 para a remodelação do Cineteatro Alba.
“Este projecto assenta na manutenção da história, não adulterar muito o espaço, para o público e aqueles mais saudosistas não estranharem, mas que seja algo de bonito e agradável para aqueles que lá vão. Queremos dar condições para aqueles que lá trabalham e para o público. O cine-teatro é uma obra de restauro.”
4.1. Qual a razão porque tarda a remodelação?
“O dinheiro é o maior problema neste momento que impede a concretização do projecto.”
4.2 Parecendo-nos que o Cine-teatro Alba poderá vir assumir um papel de relevo na divulgação e promoção da cultura nesta vila, que opções tem ele? Uma grande sala multifacetada? A que níveis?
“ Ser uma sala multifacetada, com vários eventos diferentes. Pretende-se divulgar a dinâmica do concelho, mas também demonstrar algo que não seja de cá, de maneira a enriquecer e fazer com que a sala cresça.”
5. Que tipos de iniciativas foram tomadas pela Câmara Municipal para tornar Albergaria mais apetecível em termos culturais?
“Podemos investir em espectáculos que vão e vêm, ou então investir em algo que fique cá. Existiu um concurso de bandas em Espanha, e a Banda da Branca foi seleccionada a para participar e ganhou o concurso que envolvia mais 3 bandas da Espanha e Holanda. Para mim é bastante importante que tal tenha acontecido. Foi o fruto das nossas escolas de músicas. Há imensa gente a trabalhar no artesanato, para além de um hobby, essas pessoas ganham com isso, da mesma maneira que as Tasquinhas na altura do Verão ganham. São colectividades que investem. Todos os meses, há sempre uma feira de artesanato no concelho. Os grupos de teatro ( Telhadela, Albergaria ; O Albergaria ConVida, com as feiras de artesanato e com as tasquinhas e com a animação que chega a todo o tipo de público.”
6. Que tipos de colaborações ou ideias tiveram por parte de colaboradores ou próprios habitantes de Albergaria-a-Velha e que ajudam nas vossas opções como autarcas? São os Albergarienses activos?
“Não há tradição de andar a questionar as pessoas. Quando nos candidatamos apresentamos um programa, as pessoas ou votam ou não, e temos conseguido cumprir o programa, umas vezes mais rápidas que outras e com visibilidade, outras nem tanto. No final do 1º Albergaria ConVida, assim como nos seguintes, passamos um inquérito a todos os participantes e intervenientes, e aí eles puderam dar a sua opinião. As pessoas são participativas, e podem fazê-lo, através dos nossos e-mails, telefones e até por carta. E tudo aquilo que pretendemos fazer está presente na Agenda Cultural, todos têm acesso porque é gratuitamente. Ninguém tem a desculpa que não soube que se iria realizar isto ou aquilo.”
7. Já pensaram fazer algum evento à escala nacional, utilizando as tradições da nossa vila? Se já se realizaram, qual (ais) e em que âmbito?
“A taça da liga de basquetebol, durante uma semana, e na qual Albergaria foi falada através da comunicação social. Dois jogos da selecção nacional de futsal, da selecção de andebol; A presença do Professor José Hermano Saraiva; E a Expoflorestal que, apesar de ser destinado a um público próprio, chama muita gente, das maiores que se realizada a nível Nacional. Para mim, cultura é tudo aquilo que nos enriquece, e este evento não deixa de ser cultura, adverte para a educação ambiental.”
8. O que pensa do concurso em que estamos envolvidos? De que modo acha que contribuirá para dar a conhecer a nossa vila?
“A mais-valia é que põe as escolas a falar e a reflectir sobre o sitio onde estão inseridos. O importante é o que fica e o que não nos esquecemos.”
14h30: Comemoração do 1ºaniversário da Casa Municipal da Juventude-Tardes de cinema " O amor acontece",
Local: Casa Municipal da Juventude.
21h30: Quartas perfeitas no CCB - Classe de Conjunto da Escola de Música Associação Musical e Recreativa de Fermelã + Grupo de Percurssão Farrugia da Escola de Música da Associação Musical e Cultural São Bernardo.
Local: Centro Cultural da Branca
1. Queremos saber um pouco sobre si e a sua família que tão bons biscoitos têm feito, a sua vida, os seus projectos e as suas concretizações.
D.Margarida nasceu em Albergaria, na casa onde os seus avós e pais residiram e onde actualmente mora. Casou e esteve nove anos em África. Depois de ter ficado viúva, voltou para Portugal, onde começou a dedicar-se à confecção dos doces. O seu principal projecto é a confecção dos doces que nasceram com uma receita familiar. "Gostava que esta receita fosse perpetuada no tempo e pela minha família."
2. Há quanto tempo são confeccionados os doces? É uma receita de família? Há quantos anos os confecciona?
' Os doces são confeccionados aproximadamente há 90 anos. A receita já é centenária. Esta foi criada pela minha avó e posteriormente seguida pela minha mãe e agora por mim. Confecciono os doces desde a minha chegada de África' (Data incerta).
3. Como foi passando a receita ao longo das gerações?
'A receita está na minha posse , bem como na dos meus irmãos, embora não tenham o mesmo interesse na sia implementação.'
4.Sente prazer naquilo que faz? Quantas horas semanais dedica à realização dos biscoitos? Sente-se compensada monetariamente com este trabalho?
'Sim, tenho prazer na minha actividade profissional. Dedico-me toda a semana à realização dos doces, por exemplo à quarta-feira levanta-se às seis horas da manhã e trabalho mais ou menos até às cinco horas da tarde. '
Quanto à compensação monetária, não se sente realizada, mas como diz 'Vai-se vivendo'.
5. Qual é o segredo dos doces serem tão bons? Fale-nos um pouco da vossa receita.
'O segredo é não ter segredo, a receita é natural, à base de manteiga e ovos.'
6. Como se sente ao ser a única pessoa a confeccionar estes biscoitos, típicos desta vila?
'Sinto-me como qualquer outra pessoa, trabalho muito para poder estar nas feiras a vendê-los.'
7. O que acha da ideia dos doces serem vendidos a nível nacional?
' Não gostava. A tradição é daqui de Albergaria-a-Velha, e é aqui que, que eu gostava de vender os meus doces. Se fosse noutras condições... Então seria melhor.'
8. Que tipos de apoios recebe da autarquia?
'Não recebo muitos apoios da Câmara, apenas me convidam a estar presente nas férias de modo que possa vender os doces.
9. Acha que terá alguém a seguir os seus passos? Qual é que pensa ser o futuro dos doces tradicionais desta vila?
D. Margarida pensa não ter ninguém interessado e continuar a confecção dos doces, deste modo, o futuro dos doces na vila não será risonho.
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